Boas-Vindas! O CineMontanha insere você no espírito dos campos de altitude serrano

Nos vales e montanhas verdejantes da região mais alta da serra geral, no sul do Brasil, de relevo planáltico múltiplas faces se entrelaçam ao viver do povo serrano catarinense. Caminhos, trilhas, rios,neblina, geada, neve, culinária campeira, histórias etnográficas, lendas, hortifruticultura, orgânicos, vitivinicultura, pinherais e sítios arqueológicos fazem deste lugar um paraíso terrestre e também um "pico" para o Cine Montanha se aventurar com a sétima arte.

O CineMontanha vai mostrar em audiovisual o que faz "a coordilheira catarinense" atrair visitantes em busca do espírito das Montanhas e a comunidade a orgulhar-se de viver aqui, tendo tudo ao seu lado em um único lugar nas quatro estações.

Confira Urubici ao vivo e em cores , seus aromas e seus sabores e conheça também em sua expedição outros roteiros de belezas únicas que por aqui vão se exibir.

Aventure-se num olhar - nós colocamos os roteiros em suas mãos e a serra ao seus pés.

Confira Trailers e sinopses da I Mostra de Ecoturismo. Na coluna à direita alguns dos atrativos da Serra e notícias.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Cine Montanha encerra I Mostra de Ecoturismo com público de 1.135

                  Nem mesmo as baixas temperaturas que variaram entre 1 à -3 graus celsius espantaram quem aprecia o cinema, no município de Urubici, na Serra Catarinense. A I Mostra de Ecoturismo encerrou na segunda, 06 de junho, contabilizando um público de 1.135 entre estudantes, comunidade e turistas.
A Mostra foi realizada pelo projeto Cine Montanha e integrou as atividades da Semana de Ecoturismo em comemoração aos 50 anos do Parque Nacional de São Joaquim. Durante a semana de 28 maio à 04 de junho – enquanto o Parque Nacional abria suas portas, pela primeira vez, para atividades ao ar livre de passeios de bicicleta, vôo livre, caminhada e cavalgada – o Cine Montanha apresentava uma seleção de filmes documentários - média e curta metragens sobre esportes de aventura, curtas de animação sobre meio ambiente, agricultura e diversidade cultural brasileira e, ainda, vídeos institucionais da Serra  Catarinense que mostram trilhas, destinos, história e tradições serrana.

“Cine Ambiente”, “Revelando os Brasis” e “ Surf nas Montanhas” animaram as escolas

Durante os 10 dias as sessões foram abertas, manhã, tarde e noite, gratuitamente. Na programação, um leque especial e títulos para  as escolas mobilizadas através de parceria permanente do Cine Montanha com a Secretaria Municipal de Educação e com o apoio do Colégio Santa Clara, só este com mais de 200 alunos. As exibições foram marcadas pela projeção dos micro curtas Cine Ambiente. Nove títulos em animação (Bafo quente, bilhões de árvores, Urso despolar, gente grande, diário da terra e outros) prenderam um público de cerca de 850 estudantes na temática “mudanças climáticas”.  Na platéia a maioria crianças e adolescentes, salvo as poucas exceções, um público que nunca ou pouco foi ao cinema. As exibições previstas para encerrarem no sábado, 04, precisaram ser estendidas por mais um dia para atender 170 crianças da rede municipal de ensino, que ainda não tinham participado. A exibição do Cine Ambiente foi resultado de uma parceria do Ministério do Meio Ambiente e Secretaria Nacional do Audiovisual que autorizam seu uso na Mostra.
Também foram para o telão vídeos sobre o Parque Nacional de São Joaquim e permacultura cedido pela ONG Asa Branca de Brasília além de curtas produzidos por brasileiros de municípios com até 20 mil habitantes que participaram do projeto Revelando os Brasis do Instituto Marlin Azul que disponibilizou para a Mostra de Ecoturismo 20 títulos do projeto, sendo mais exibidos: O Circo Chegou, Os Faxinais: Uma História de Luta e Amor à Terra, O Dono do Carnaval, Manã Bai, De Tempos em Tempos e “Tropeiro”.
 
 Melhor Idade reservou sessão exclusiva para ver Tropeiro e Cine Ambiente
O Filme "Tropeiro", de Arthur Gomes dos Santos (PE) conta que os tropeiros que, até os anos 50, transportavam as mercadorias nos lombos dos burros pelo sertão, foi solicitado solicitado especialmente para ser visto por 28 pessoas do grupo da “Melhor Idade” que reservam a sessão só para eles na manhã de quarta-feira, 25. O motivo é que o tropeirismo também faz parte da história da Serra Catarinense e recentemente o tema havia sido discutido entre o Grupo que freqüenta as atividades do  Centro de Atendimento em Assistência Social de Urubici (CRAS). Além desse também prestigiaram os micro curtas do Cine Ambiente.
Outra parceira do Cine Montanha na I Mostra de Ecoturismo foi a Mostra Internacional de Filmes de Montanha do RJ que oportunizou o contato com os diretores de produções exibidas na Mostra Internacional como “Caminho Teixeira”, “Tupungato – acima de 6 mil”, “100km no Cerrado” , “Ciclos” com parceria da Sol Paraglider de Jaraguá do Sul e “Surf nas Montanhas” que foi apresentado pelo próprio diretor , o cineasta carioca Gabriel Alho.

“Surf nas Montanhas” foi apresentado pelo Cineasta Gabriel Alho

Depois de estrear na 10 Mostra Internacional de Montanha do RJ, foi a vez do curta metragem “Surf nas Montanhas”  brilhar também em Urubici. Fora do clima do aquecimento e adrenalina solta entre os atletas do mountain board que só se via no telão, o público procurou se aquecer a base de quentão e pinhão que corria solto na fria noite de quinta, 06, mas de bastante calor humano, afinal quase 70 pessoas prestigiaram o filme e também o bate-papo com Gabriel Alho. Fora da sessão especial, o filme foi grande sucesso entre a garotada das escolas.

O cineasta carioca se adiantou e chegou na cidade dois dias antes de sua apresentação para além de divulgar sua produção também conhecer melhor Urubici e a serra catarinense. Deslumbrado com as belezas naturais e com as semelhanças do local com Mauá (RJ) onde gravou o curta-metragem, diz Gabriel que voltará em julho para dar início a alguma produção audiovisual e ajudar a desenvolver uma pista e dar aulas de mountain board -  O esporte que usa o skate para descer montanha e cachoeiras. O diretor é também praticante deste esporte radical. Em Urubici, Gabriel Alho, a convite da Secretaria Municipal de Turismo – parceira do Cine Montanha, fez a trilha da Pedra Furada.



Gabriel Alho subiu a montanha acompanhado pela diretora de turismo do município Beatriz de Oliveira, pelo Guia de Turismo Iran Kroda, além da jornalista voluntária do Cine Montanha Vanessa de Oliveira e Daniela da Luz, gerente de projetos do município.  O Grupo percorreu em caminhada durante cinco horas o ponto mais alto da Serra Catarinense (Morro da Igreja/1.822m), mostrando um pouco mais de perto a “cordilheira catarinense” para o cineasta que capturou imagens para divulgação.

Agricultores e entidades do campo lotaram sessão especial “Noite Rural”

       TV Futura, diretores e  Acolhida na Colônia promoveram  longo bate papo com o  público -
Nas sessões noturnas, o público era formado por comunidade urbana e população do campo, nos finais de semana também turistas.  Uma noite da programação foi dedicada especialmente para exibir audiovisuais para o público de agricultores.  A “Noite Rural” na terça, 31 de maio. Cerca de 90 pessoas, homens, mulheres e jovens e entidades ligadas ao campo prestigiaram o documentário “Celibato no Campo” que foi apresentado pelos próprios diretores do filme os jornalistas Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt.
      Num segundo momento foi exibida a série em vídeo “Diz aí juventude rural” produzida pelo Canal Futura que contou com a presença, da jornalista Zilda Piovesan representando o Futura e que colocou o Canal à disposição para parcerias futuras tanto com o Cine Montanha como com as entidades presentes.
       A Sessão Noite Rural, regada a quentão e pinhão, proporcionou um bate papo aproximando diretores e público que conversaram sobre as temáticas abordadas pelos audiovisuais intermediados por representantes do projeto “Acolhida na Colônia” que proporciona o turismo rural na serra com vivência nas atividades no campo.   Noite rural teve o apoio das entidades de Urubici, representantes do homem do campo: Epagri, Cooperativa de Crédito Rural (Siccob), Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Sindicato dos produtores Rurais, além de lideranças comunitárias do campo. Para exibição dos audiovisuais da “Noite Rural” o Cine Montanha contou com a parceria do Canal Futura, do projeto Acolhida na Colônia e  Margot Produções que levou ao público “Celibato no Campo”.

O Projeto Cine Montanha


O Cine Montanha é um projeto de iniciativa popular, totalmente voluntário coordenado pela jornalista e pós-graduanda em cinema Luciana Vaz. O Projeto se articula com outros eventos, sempre formando parcerias. Tendo como parceiro permanente a Secretaria de Educação do Município.  Objetiva a formação de público para despertarem o gosto e o hábito de freqüentarem o cinema e pretende no futuro se tornar um Festival. O Projeto está focado em três eixos temáticos: 1. exibição de audiovisuais de esportes e turismo de aventura e contemplação, 2. sustentabilidade no campo 3. vídeos institucionais; todos eles desde que dialoguem com identidade cultural da serra catarinense. A iniciativa teve sua primeira experiência em 2010, através de exibições para cerca de 1000 estudantes. A proposta do Cine Montanha também é envolver o público na produção de audiovisuais, especialmente crianças e adolescentes. Para tanto neste primeiro momento, já conta com um grupo de monitores, através de uma parceria com o CRAS – Centro de Atendimento em Assistência Social de Urubici.
O Cine Montanha está blogado em http://www.cinemontanha.blogspot.com/

segunda-feira, 23 de maio de 2011

NOITE RURAL NO CINE MONTANHA - TERÇA, 31 DE MAIO


19h00 
Filme “Celibato no Campo” (40’)
Presença dos diretores do filme: Cassemiro Vitorino e Ilka Goldschmidt 

 19h50
 Cine Ambiente
“Mudanças Climáticas” (10’)
“Água” (13’)

20h15
 Vídeo “Diz aí, juventude rural”–TV Futura (35')
Presença da jornalista Zilda Piovesan do TV Futura

20h50
 Vídeo  “Acolhida na Colônia” (14’)

Confraternização

REVELANDO OS BRASIS



Revelando os Brasis é um projeto de formação e inclusão audiovisual de moradores de pequenas cidades, na forma de um concurso de histórias para a realização de Vídeos Digitais de Curta-Metragem com duração de até 15 minutos.
Através do estímulo a produções que registrem a memória e a diversidade cultural do país, o revelando Brasis trás novos olhares sobre o Brasil. As obras e entrevistas com seus autores são apresentadas em um programa especial realizado pelo Canal Futura em parceria com o Instituto Marlin Azul.


Os Faxinais: Uma História de Luta e Amor à Terra (15 min)

Roteiro, direção e produção: Priscila Ernst. 
São João do Triunfo - Paraná
Documentário: O vídeo mostra como funciona o sistema de produção e organização social conhecido como faxinal, que se desenvolve em pequenos povoados rurais totalmente rodeados por cercas de arame, costaneiras, varas de madeira ou bambu, onde prevalecem a agricultura e os chamados "criadouros comunitários", ou seja, criação livre de animais no uso coletivo da terra. Os faxinais também são locais onde o misticismo, a religiosidade e a tradição são importantes. Um exemplo é a Romaria de São Gonçalo, dança que envolve toda a comunidade. 



Mostra Revelando os Brasis                             

Programa I

Roteiro, direção e produção: Ériton Bernardes Berçaco
Muqui – ES
Brilhantino
Documentário: Depois de perder suas terras, Brilhantino se recusou a ir embora, indo morar em uma caverna localizada em sua antiga propriedade.

Roteiro, direção e produção: Maria José Estevam de Souza
General Sampaio – CE
O Paraíso de Maria
Documentário: Ouvindo o canto dos pássaros e o coaxar dos sapos, conversando com as estrelas, e trabalhando na roça, Maria José dá sentido a seu tempo.

Roteiro, direção e produção: Uiara Maria Carneiro da Cunha
Monteiro Lobato - SP
Documentário sobre Chico Abelha
Documentário: A história de Chico Abelha, que mora no meio da mata, na Serra da Mantiqueira, em harmonia com a natureza.

Roteiro, direção e produção: Fleury da Silva de Almeida
Araguapaz – GO
Revelando Minha Vida
Documentário: A trajetória de um jovem e sua família em busca de melhores condições de moradia, trabalho e educação. Trata-se de uma história de lutas dificuldades, mas também de superação e conquistas.



Mostra Revelando os Brasis
Programa II

Roteiro, direção e produção: Sidnéia Luzia da Silva
Icapuí - CE
Uma Pescadora Rara no Litoral do Ceará
Documentário: A rotina de uma pescadora, apesar do preconceito dos que acreditam que o mar não é lugar de mulher.

Roteiro, direção e produção: Alana Rosa Batista Almondes
Mantenópolis – ES
O Sonho de Loreno
Documentário: A história de Seu Manoelzinho, que ficou famoso pelos filmes que dirige em Mantenópolis.

Roteiro, direção e produção: Arthur Gomes dos Santos
Carnaubeira da Penha - PE
Tropeiros
Documentário: A história dos tropeiros que, até os anos 50, transportavam as mercadorias nos lombos dos burros pelo sertão.

Roteiro, direção e produção: Thiago de Souza Santos
Santa Gertrudes – SP
O Circo Chegou
Documentário: A história de uma família circense que une cinco gerações em torno de uma cultura em que o conhecimento passa de pais para filhos. O vídeo mostra as dificuldades, a vida na estrada, os imprevistos e o amor pela arte na família de Antônio Bartolo e Lamara Portugal, do Circo Mágico Nacional, descendente do Gran Bartolo Circo.



Mostra Revelando os Brasis
Programa III

Roteiro, direção e produção: Marcondes Dantas
Igaporã – BA
Valei-me São Sebastião, é o Fim do Mundo!
Ficção: No dia em que um avião passou pela primeira vez sobre Igaporã, o povo ficou assustado, acreditando tratar-se do fim do mundo. Aquele dia havia começado como outro qualquer, véspera da Festa de São Sebastião. Dia de feira. De repente, ouviu-se um barulho ensurdecedor que parecia vir do céu. Quando um estranho objeto surgiu entre as nuvens, uma voz clamou por São Sebastião, dando início ao desespero.

Roteiro, direção e produção: Maria de Lourdes Scabine Lezo
Taiaçu – SP
O Dono do Carnaval
Ficção: Em uma pequena cidade do interior, um homem disputa com as mulheres o direito de desfilar vestido de baiana no Carnaval. Uma série de mal-entendidos leva os moradores a acreditar na morte do personagem, que, mesmo dado como morto, não deixa de fazer sua aparição triunfante no desfile. A história é inspirada em Bil, morador de Taiaçu, que, além de ser um reconhecido e tradicional “benzedor”, fantasia-se de baiana todos os anos nos desfiles carnavalescos.

Roteiro, direção e produção: Francisco Tadeu Pereira
São Pedro da União – MG
O Barbeiro de São Pedro da União
Ficção: Um dia na vida de Seu Joanico através dos olhos de um forasteiro que chega à barbearia e pede um corte de barba e cabelo. A tarefa, simples, acaba se prolongando devido aos diversos acontecimentos que chamam a atenção do barbeiro.

Roteiro, direção e produção: Adner de Almeida Sena
Coimbra – MG
Paixão e Alegria
Ficção: Um sanfoneiro é contratado para acompanhar uma sessão do filme “A Vida de Cristo” devido a imprevistos na contratação das bandas que comumente faziam esse serviço. Ele decide, a seu modo, ilustrar as principais passagens da trajetória da Paixão de Cristo.



Mostra Revelando os Brasis
Programa IV

Roteiro, direção e produção: Letícia Tonon
Santa Gertrudes – SP
O Bilhete
Ficção: Ana trabalha de madrugada com seu pai, entregando pães. Ela se apaixona por um rapaz que trabalha em uma cerâmica artesanal, e a única forma de comunicação entre os dois é o serviço de alto-falante da cidade, que, entre músicas e notícias, lê os recados enviados pelos ouvintes.

Roteiro, direção e produção: Alan Russel
Miracema do Tocantins – TO
A Dois Passos do Paraíso
Ficção: Mais de 25 anos depois de “A Dois Passos do Paraíso”, da Banda Blitz, estourar nas rádios de todo o País, o vídeo recria a história da “Mariposa Apaixonada de Guadalupe” e do caminhoneiro “Arlindo Orlando”.



Mostra Revelando os Brasis
Programa V

Roteiro, direção e produção: Zezinho Yube
Jordão - AC
Manã Bai
Documentário: Pioneiro entre os professores indígenas do Acre, Joaquim Paulo de Lima Kaxinawá foi alfabetizado na língua dos brancos pelos patrões seringalistas, mas não desistiu de aprender e de preservar a língua e as tradições de seu povo. Professor bilíngüe formado pela Comissão Pró-Índio do Acre e autor de vários livros escritos na língua hãtxa kui (ou "língua verdadeira"), Joaquim é coordenador da Organização dos Professores Indígenas do Acre (OPIAC). Em 2006, ele recebeu o diploma no Curso de Formação de Professores Indígenas da Universidade Federal de Mato Grosso.

Roteiro, direção e produção: Jorge Kuster Jacob
Vila Pavão – ES
Bate Paus
Documentário: uma A perseguição sofrida pelos Pomeranos e seus descendentes no Espírito Santo, durante a Segunda Guerra Mundial.

Roteiro, direção e produção: Ana JohannCruz Machado – PR

De Tempos em Tempos
 Documentário: De que é feita a memória? O que fica para trás e o que é conservado? O vídeo conduz o espectador por ruas com carroças, bodegas antigas e crianças falando polonês na escola. Mas com a visão que, de tempos em tempos, a identidade vai alterando. As pessoas vão modificando os espaços e os espaços vão modificando as pessoas.

Roteiro, direção e produção: André da Costa Pinto
Barra de São Miguel – PB
A Encomenda do Bicho Medonho
Documentário: David Ferreira, também conhecido como David Barbeiro, é um desses tipos que despertam a curiosidade e a admiração de quem tem a oportunidade de conhecer suas histórias e engenhocas intrigantes. Ainda menino, sonhou com "um bicho grande, feio e medonho" que o mandou construir a primeira das encomendas que receberia nos anos seguintes. A partir dai, vieram mais e mais tarefas, e David foi dando conta de todas.